Um nome sem rosto. Uma rede sem dono.
O Bitcoin foi criado por um anônimo. Até hoje, ninguém sabe quem é. A única coisa que se conhece é o codinome: Satoshi Nakamoto.
E o anonimato dele não foi por acaso. Foi essencial.
Se no começo existisse um líder conhecido, governos ou empresas poderiam tentar parar o projeto logo no início. Atacar a pessoa. Pressionar. Censurar. Antes que a rede ganhasse força suficiente pra se sustentar sozinha.
Mas Satoshi sumiu. Deixou o código funcionando em rede aberta. E desapareceu.
Mesmo que ele ainda esteja vivo por aí, não tem mais influência nenhuma. O Bitcoin hoje pertence à rede. Mantido por pessoas comuns, espalhadas pelo mundo, seguindo regras claras e imutáveis.
Não tem presidente. Não tem empresa. Não tem dono.
Bitcoin funciona porque é descentralizado. E o anonimato do criador foi o primeiro passo pra isso ser possível.
Em um mundo onde todos querem aparecer e levar o crédito pelos seus feitos, Satoshi escolheu o anonimato. Não pediu aplauso, nem reconhecimento. Só deixou um presente nas mãos dos indivíduos — e desapareceu. É por isso que virou o maior mito do nosso século.
Este foi o 2º artigo da série:
Bitcoin explicado de verdade — para quem nunca entendeu nada.
No próximo artigo, você vai entender: como o Bitcoin funciona, o que mantém ele seguro, o que é blockchain e por que a descentralização é o coração de tudo isso.
→ Clique aqui para ler o 3º artigo:
Como Funciona o Bitcoin?